O músico Ricardo Novais lança seu primeiro CD autoral, "Parque", em co-produção com Flávia Ferraz, do Trio Amaranto. O disco traz dez canções autorais, algumas em parceria com Michelle Andreazzi, Júlio Abreu, Pedro Von Tiesenhausen e Mário Alex.
As músicas abordam temas variados e segundo o cantor, "sem cacoetes de letra". O show de lançamento ocorre no dia 22 de abril, na fundação de Educação Artística, às 20h. De formação erudita, Ricardo Novais aprecia a sofisticação da música contemporânea, procurando alcançá-la sem perder a simplicidade, mesmo que aparente, através de recusrsos minimalistas e lúdicos em contato com gêneros musicais bem definidos, como o baião,galope,balada e choro. Noshow de lançamento, assim como no CD, o músico conta com participações das cantoras Michelle Andreazzi, Isabela Santos e Flávia Ferraz, além do Trio Amaranto. No palco, Ricardo Novais apresenta-se com banda formada por Marcelo Pereira, flauta e sax; Thiago Germann, percussão e bateria; Lenis Rino, percussão; Kiko Mitre, baixo.
Da capa ás letras e arranjos, o disco aborda questões contemporâneas de maneira inusitada, se propondo a falar por meio da arte contemporânea, sendo ao mesmo tempo um objeto desta tradição marcada por conceitualismos. Este "parque" das interatividades é descrito de forma explícita, por exemplo, na faixa "Parque de Diversões", letra do próprio Ricardo, que diz " Muito bom dia/ bem-vindos ao museu/ de arte atual/ senhoras e senhores/ já não basta mais/ olhar e comentar/ é uma montanha russa". " Essa canção é uma homenagem crítica á nova cultura da arte contemporânea, cuja singularidade transita entre o inteligente, cômico e surreal, onde o fim é o processo, a exemplo do sujeito atual que, ao imergir nos meios de interação virtual, banaliza o verdadeiro vínculo com seu interlocutor", explica o músico.
Para Flávia Ferraz, Ricardo Novais se insere numa nova geração de compositores com personalidade musical muito marcante. "Cada compositor da geração dele trilha um caminho muito próprio, e por isso estamos numa época de grande diversidade na música mineira. A mineiridade continua muito presente no modo de expressão dessa turma, mas eles, embora tragam influências do Clube da Esquina, não são meros continuadores daquela tradição. O foco principal do seu trabalho não é mais o percusrso harmônico. A motivação é outra, embora resulte harmonicamente muito interessante", detalha.
Informações para Imprensa:
Jozane Faleiro (31) 3261.1501 / 92046367 - jozane@ab.inf.br
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